sábado, 13 de agosto de 2016

Sabesp cobra R$ 16 mi de Sumaré

Sabesp cobra R$ 16 mi de Sumaré por calote em compra de água
Prefeitura deixou de pagar contas do serviço da companhia, contratada em 2009 para abastecer região da Área Cura.

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cobra uma dívida de R$ 16 milhões da Prefeitura de Sumaré pelo calote em um contrato de compra de água para o abastecimento da região da Área Cura entre 2009 e 2015. A falta de pagamento ocorreu durante o governo de José Antonio Bacchim (PT) e Cristina Carrara (PSDB). 

A atual gestão diz que não pagou por conta da crise financeira, mas que tenta uma renegociação. A companhia está em busca do pagamento dos débitos judicialmente.

Na quarta-feira, advogados da Sabesp ingressaram com uma ação na 1ª Vara Cível de Sumaré. De acordo com o documento, a prefeitura confessou e prometeu o pagamento da dívida por duas vezes, mas até então, não houve a quitação. Em agosto do ano passado, o governo do Estado cobrou a prefeitura, sem sucesso.

Segundo a Sabesp, o contrato de fornecimento de água tratada para o extinto DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Sumaré foi assinado em agosto de 2009 pelo ex-prefeito José Antonio Bacchim e pelo diretor da autarquia, Luiz Eduardo Almança. Em 2014, a atual gestão, da prefeita Cristina Carrara, resolveu firmar um novo contrato.

A proposta fazia parte das diretrizes da Secretaria de Saneamento e Energia e da própria Sabesp de buscar novos negócios, mesmo em municípios não operados por ela. No caso de Sumaré, o atendimento à demanda exigiu, além da construção de uma nova ETA (Estação de Tratamento de Água), a construção de uma nova Estação Elevatória de Água Tratada para que o volume tratado fosse entregue no reservatório operado pelo DAE.

Pouco antes de firmar o novo contrato, o governo de Cristina reconheceu a dívida de R$ 7,2 milhões com a Sabesp, referente ao período de junho de 2012 a janeiro de 2014, e concordou em parcelar o débito. Ainda assim, o acordo não foi cumprido.

No ano passado, prefeitura e Sabesp voltaram a negociar um novo parcelamento de dívida, já que o governo atrasara contas de setembro de 2014 e março de 2015. Desta vez, o valor era de R$ 6,2 milhões e o município pagou três parcelas, mas voltou a abandonar os pagamentos, o que fez com que a companhia buscasse as vias judiciais.

Dos R$ 16 milhões devidos pelos acordos descumpridos, R$ 273 mil são referentes a multa pelo atraso, R$ 999 mil são juros e R$ 1,3 milhão correspondem à correção monetária. No total, a prefeitura deixou de pagar por 9 milhões de metros cúbicos de água consumidos.

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Com a extinção do DAE, após a Odebrecht Ambiental assumir a concessão do serviço de água na cidade, a dívida que era da autarquia passou para a prefeitura. 

Nesta quinta-feira, por nota, o governo municipal diz que “estuda a possibilidade técnica e legal” de pagar a dívida com créditos devidos ao pelo governo do Estado ao município. A prefeitura informou que ainda não foi notificada da ação.

Fonte: O Liberal


Estamos de Olho

sábado, 6 de agosto de 2016

PPS - Sumaré Consolida Candidaturas

O vice-prefeito de Sumaré, Luiz Alfredo Dalben (PPS), lançou na noite de ontem sua candidatura a prefeito, durante convenção do partido. O vice da chapa é o vereador Henrique Stein Sciascio, o Henrique do Paraíso (SD). 
Chamada de "A força do bem", a coligação reúne 13 partidos: PTdoB, PSL, PNN, PMDB, PPS, Solidariedade, Pros, PCdoB, PRP, PRB, PHS, PSL e PEN.
Luiz Alfredo é filho do vereador Antônio Dirceu Dalben (PPS), ex-prefeito da cidade.

O candidato ao Executivo afirmou que seu rompimento com a prefeita Cristina Carrara (PSDB) se deu 93 dias após o início da gestão, em 2013. "A prefeita rompeu a aliança política comigo, com o PPS, com os partidos aliados, quando me exonerou do cargo de presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto) para começar a concessão do serviço de água", argumentou.

Após a exoneração, o vice-prefeito não teve mais participação nas decisões do governo, segundo ele. Agora, o político afirma que tem uma nova chance de aplicar suas ideias. "Infelizmente fui isolado. 

Mas eu acredito que o atual momento é de renovação para a cidade, nossa intenção é essa. Fazer com que Sumaré possa ter orgulho de seus representes". Já Paraíso explicou que abriu mão do Legislativo por "acreditar em um projeto" para Sumaré. "Me senti no dever, por acreditar nesse projeto de renovação, mas é uma renovação com bagagem, com experiência", disse.

Em sua fala vereador e presidente da câmara Welliton da Farmácia destacou a importância da humildade, pois muitos abriram mão do seu ego para unir forças em favor da cidade.

Partidos como PRB do DR. Rui Macedo e PHS do Ivan Ravagnani abriram mão de candidatura própria ao executivo para apoiar a chapa denominada A Força do Bem. 

Estamos de Olho