Sem receber repasses, OS diz que médicos não voltam. Profissionais da Pró-Saúde paralisaram os atendimentos por conta da falta de pagamento, ocasionado pelo atraso nos repasses da Prefeitura de Sumaré
A Organização Social Pró-Saúde afirmou que não tem condições de manter o serviço de saúde em Sumaré sem os repasses da prefeitura e disse que “não terá outra alternativa” que não seja propor um recurso contra a decisão judicial que determina a volta do serviço.
A entidade assegurou que ainda não foi notificada oficialmente da decisão, mas que não deverá retomar o atendimento até a quitação da dívida, que ultrapassa os R$ 4 milhões. Os médicos da associação paralisaram os atendimentos prestados ao município de Sumaré na semana passada por conta da falta de pagamento, ocasionado pelo atraso nos repasses da prefeitura.
A paralisação afetou o atendimento de pelo menos 15 unidades. A prefeitura entrou com um pedido de liminar para obrigar a retomada do serviço, concedida sob a condição da regularização dos pagamentos em 60 dias.
Em nota, a OS afirmou que “ainda não foi intimada da decisão expedida pela Justiça. A entidade apenas teve conhecimento da decisão pela imprensa, sem ter tido acesso aos seus fundamentos. Entretanto, confirmada a decisão da Justiça, a Pró-Saúde informa que não terá outra alternativa que não seja propor o recurso jurídico cabível, haja vista não ter condições, por si própria, de manter o serviço de saúde sem o recebimento da verba de custeio por parte da Prefeitura”.
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A administração municipal foi questionada sobre os pagamentos, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Uma reunião foi realizada entre o Sindicato dos Médicos de Campinas e Região e a Pró-Saúde nesta quarta-feira e cerca de 30% do salário dos médicos foi quitado. Nesta quinta-feira, vence o salário referente a setembro e a paralisação deve continuar. “O sindicato também está aguardando o agendamento de uma Audiência de Mediação no Ministério Público do Trabalho”, trouxe a nota. - fonte: O Liberal
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