quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Falta de água volta a Sumaré


Estamos tendo reclamações de falta de água por toda a cidade, a região do Picerno voltou a sentir com as constantes falta de água, durante toda a semana.
Além de falta de água, constantes blecautes tem ocorrido na região, ocasionando falta de energia por mais de 5 horas, e varias vezes na semana e ao dia.
Segundo um morador tem dias que a energia acaba 3 vezes ao dia, ocasionando desligamentos de aparelhos constantes e risco de queimar algum.
"Ainda vai vir a taxa de iluminação publica, brincadeira néh" desabafa o morador.

Estamos de Olho

 
 

 


 

Um comentário:

  1. Iniciativa privada vai assumir o DAE
    Vencedor da licitação terá que investir na autarquia aproximadamente R$ 360 milhões ao longo do período de 30 anos



    NOVO DONO. Prefeitura entende que conceder o DAE à iniciativa privada é o melhor caminho

    Arquivo / O Liberal

    A prefeita de Sumaré, Cristina Carrara (PSDB), anunciou ontem a concessão do DAE (Departamento de Água e Esgoto) para a iniciativa privada. O contrato, que deve ser assinado em junho, após realização de processo licitatório, deverá ter vigência de 30 anos. A empresa ou consórcio que vencer a licitação terá que investir cerca de R$ 360 milhões ao longo do período. Os investimentos serão definidos por um cronograma da prefeitura, que ainda vai ser elaborado e será norteado Plano Municipal de Saneamento Básico.

    Segundo a chefe do Executivo, o governo decidiu pela concessão após constatar que o endividamento da autarquia, na ordem dos R$ 50 milhões, não permitia novos investimentos. "Hoje o DAE não tem capacidade de dar respostas à população no atendimento de água e esgoto", disse a prefeita.

    O presidente do DAE, Valmir Ferreira da Silva, explicou que para cada R$ 1 de dívida, a autarquia tem, atualmente, R$ 0,66 em caixa para quitá-la. Além disso, de acordo com ele, os débitos com os credores estão aumentando em R$ 17 milhões por ano. A dívida do departamento não será absorvida pela empresa vencedora e continuará a ser paga dos cofres públicos. "Com a concessão, no entanto, ficará mais fácil negociar os débitos para quitação a longo prazo", disse Silva.

    Cristina afirmou que, entre os investimentos previstos no contrato, estará a construção de três ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto), para cumprimento de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Ministério Público. O acordo com a Promotoria prevê que, até fevereiro de 2015, 100% do esgoto do município deve ser tratado - hoje, sem nenhuma ETE, Sumaré trata somente 14% dos efluentes gerados. "Nós esperamos que, com o contrato de concessão em mãos, nós consigamos renegociar o prazo com o MP", disse a prefeita.

    Além da construção das ETEs, a mandatária da cidade também quer, a curto prazo, acabar com o problema da falta de água no município. Ferreira explicou que hoje, por conta da defasagem dos equipamentos do DAE, ligações clandestinas e a falta de reservatórios, os bairros que ficam mais distantes das ETAs (Estações de Tratamento de Água) demoram para receber, e muitas vezes não recebem, a água. "Os bairros que ficam mais próximos pegam a água e os mais distantes, ou mais altos, acabam sendo prejudicados", comentou.

    A prefeita também anunciou ontem que dará andamento nas obras do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), com investimento de R$ 20,7 milhões na compra de três bombas, construção de três quilômetros de novas adutoras e troca de hidrômetros velhos, entre outros.

    EFEITOS. Os atuais 290 funcionários concursados e 106 comissionados do DAE devem ser absorvidos pela Prefeitura após a concessão. No caso dos concursados eles obrigatoriamente precisam ser recolocados. Já os de livre nomeação não possuem garantias. Os funcionários também poderão trabalhar para a empresa vencedora da licitação, caso optem pela exoneração do cargo público.

    Segundo Silva, o contrato de concessão será promulgado por meio de uma ato administrativo e não necessitará de aprovação da Câmara. Ele afirmou que Cristina pedirá "aval legislativo", por meio de uma reunião com os vereadores para conhecer o projeto. No dia de ontem, 13 parlamentares estiveram reunidos para conhecer o projeto. O processo ainda precisará de aval do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e passará por audiência pública.


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