quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Manifestantes impedem 1º sessão do ano

Protesto_Portal liberal.com.brManifesto impede 1º sessão do ano  da câmara de Sumaré

Cerca de 50 pessoas fizeram um protesto contra a concessão do DAE; presidente encerrou a sessão sem cumprir a pauta do dia.
Aproximadamente 50 manifestantes ocuparam a Câmara de Sumaré na noite de terça dia  04, para protestar contra a concessão do DAE (Departamento de Água e Esgoto), e impediram a realização daquela que seria a primeira sessão do ano. O presidente da Casa, Rui Macedo (PSDB), que não autorizou as pessoas a usarem a tribuna, se respaldou no Regimento Interno para encerrar a reunião legislativa sem cumprir a pauta do dia.
Grupo foi até a Câmara para protestar e com isso a reunião deixou de ser realizada
Em segundo plano, o protesto ainda mirava a CIP (Contribuição de Iluminação Pública), implantada na cidade desde o início do ano.

A manifestação foi organizada pelo Facebook, por meio do grupo "O DAE é nosso", e a concentração começou por volta das 17 horas, em frente ao Fórum, com um carro de som e manifestantes empunhado cartazes com dizeres como "Contra a privatização" e "Se não tiver água, não vai ter Copa". Pouco antes das 18 horas, o grupo desceu para a Câmara com o objetivo de garantir as senhas que dão acesso ao plenário - a entrada é limitada por conta do espaço.

Logo que os manifestantes adentraram o prédio do Legislativo, os gritos de ordem tomaram conta do plenário, com protestos contra a concessão e questionamentos dirigidos aos vereadores, cobrando posicionamento deles sobre a medida. "O DAE está sendo privatizado, de forma arbitrária, sob a máscara da concessão", disse Nicanor Mateus Lopes, de um grupo denominado Domínio Público.

Para Otávio Salvador Baptista, do Movimento Popular Sumaré, é função do vereador representar a população. "A Câmara tem de ser a voz do povo. E o povo é contrário à privatização", disse. Ele garantiu que o grupo voltará ao Legislativo nas próximas sessões para cobrar uma posição dos parlamentares.
A Guarda Civil Municipal, que dispensou seis viaturas e 15 agentes para acompanhar a manifestação, montou um cordão de isolamento entre o plenário e a mesa dos vereadores durante o protesto. Segundo o comandante da corporação, Paulo Roberto Serra, a manifestação foi pacífica, somente com gritos de ordem e sem violência ou arremesso de objetos.

Ao longo do ato, os manifestantes pediram para que cinco pessoas pudessem usar a tribuna, porém o pedido foi negado por Rui. "Eles tentaram impor a quebra da ordem regimental, exigindo a presença de cinco pessoas. Nós temos aqui uma organização regimental que precisa ser respeitada", disse.
Após cerca de uma hora de manifestação, o presidente do Legislativo terminou a sessão com base no artigo 156 do Regimento Interno, que diz que a reunião pode ser encerrada, entre outras hipóteses, no caso de "tumulto grave".

"O assunto (concessão) ainda está sendo estudado por todos os vereadores. Tem várias questões que ainda estamos avaliando, do ponto vista técnico, jurídico, do interesse da sociedade, do desenvolvimento da cidade, do respeito aos funcionários públicos que lá estão. Então não é uma situação que se resolve do dia para a noite", argumentou Rui, em relação à concessão.
 
 Estamos de olho
 

Um comentário:

  1. bom que foi tudo pacifico, porém se tiver sessão extraordinária irá sair do bolso do povo o extra para fazer uma nova sessão...

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