sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ainda vai dar o que falar

O secretário é acusado de desferir um soco no estudante Nicanor Lopes e um tapa no rosto da estudante Danille Moreira

O presidente da Câmara de Sumaré, Rui Macedo (PSDB), afirmou que o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Paulo Sciascio Neto, o Paulão do União, foi vítima do tumulto ocorrido na última sessão da Casa. Já a prefeita Cristina Carrara (PSDB) adotou silêncio sobre a confusão.
"Eu acho que o secretário, como muitas outras pessoas, foram colhidas no meio da confusão que esse pessoal anarquista e irresponsável armou", disse o presidente. Segundo Rui, a Câmara não tem obrigação de apurar o tumulto ocorrido na última sessão, o que é competência da Polícia Civil.

O presidente afirmou ainda que a Casa não irá "extrapolar (sua competência), nem assumir condutas por situações que ainda não estão totalmente explicadas e organizadas". "Enquanto a parte da polícia não se manifestar, não tiver o rito jurídico, não se toma nenhuma atitude", finalizou.

Já se tentou ouvir a posição da prefeita diante do ocorrido, porém tudo que se sabe é que ela não se pronunciou até agora diante da acusação de agressão desferida por um de seus secretários há 2 manifestantes.
 
Invasão não é democracia, por mais que estejam no direito de se manifestarem, o que se questiona muito é porque a guarda municipal não chegou a tempo de evitar o tumulto, isso com certeza a câmara tem que pedir explicações, e informar a população.

Vereadores cobram atitude do presidente
Vereadores de Sumaré irão cobrar uma providência do presidente da Câmara sobre o ocorrido na última sessão. Na ocasião, um grupo de cerca de 20 manifestantes, que protestavam contra a concessão do DAE (Departamento de Água e Esgoto), invadiu o prédio do Legislativo e Sciascio desferiu um soco em Lopes. Ato contínuo, os manifestantes começaram a ser agredidos por homens não pertencentes ao quadro de funcionários da Casa. Seis pessoas registraram um boletim de ocorrência.

Para o vereador Rubens Champam (PSDB) o presidente precisa tomar alguma atitude, para que a Casa possa dar um retorno para a população. "Deve ser tomada alguma atitude. O que aconteceu não pode passar em branco", disse. Segundo o parlamentar, Rui poderia baixar um ato discricionário pedindo a apuração dos fatos que ocorreram dentro da Câmara, para investigar se houve culpa de alguém. "São acusações graves. Tem acusação contra um secretário", comentou.

Geraldo Medeiros (PT) comentou que, como o tumulto aconteceu dentro do prédio do Legislativo, o presidente precisa tomar alguma atitude para se dar transparência ao ocorrido. "O que me passaram é que o secretário e o pessoal dele estava envolvido. O pior é que foi dentro da Câmara e secretário não tem nada a ver com Câmara Municipal", finalizou.

O vereador Marcos de Paula (PSB) afirmou que irá se reunir na segunda-feira com Rui para discutir o assunto. "O mínimo que deve ser feito é aberto um procedimento investigativo interno para apurar os fatos.", disse.
 
Estamos de Olho

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