quinta-feira, 30 de maio de 2019

Câmara rejeita denuncia

O MP (Ministério Público) de Sumaré pediu à Justiça o afastamento dos vereadores Edgardo José Cabral (PRB), que também é vice-presidente da Câmara, e Márcio Júnior Brianes (PCdoB). O primeiro é acusado de desviar combustível da Casa e o segundo, de utilizar documentos falsos para ser nomeado em um cargo comissionado no próprio Legislativo, em 2015.

Ambos foram denunciados criminalmente e por improbidade administrativa pelo promotor Gaspar Pereira da Silva Júnior. Cabral por peculato (desvio ou apropriação de bens ou recursos públicos por servidor) e Brianes por falsificação de documento público e uso de documento falso. Márcio Brianes teria usado documentos falsos

A denúncia contra o vice-presidente da Câmara foi revelada com exclusividade pelo LIBERAL na semana passada. Dois frentistas do posto contratado pelo Legislativo para fornecer combustível afirmaram que ele apresentava requisições de abastecimento com um total de litros superior a capacidade do tanque dos carros oficiais. A diferença era colocada em seu veículo particular.

Cabral negou a as acusações e disse que apenas seu assessor abastecia o veículo da Câmara cedido para o seu gabinete. Na ação civil em que o MP pediu o seu afastamento, o juiz André Gonçalves Fernandes considerou a “contundência” da medida para decidir ouvir a defesa do vereador adotar antes de deferi-la ou não. Edgardo Cabral é acusado de desvio

A reportagem teve acesso nesta terça-feira ao processo contra Brianes. Segundo os documentos apresentados pelo MP, o parlamentar era, na época, assessor do então presidente da Casa, Wellington Domingos Pereira, o Wellington da Farmácia, e queria ser nomeado para o cargo de diretor administrativo da Câmara. O cargo, no entanto, exigia curso superior completo e pós-graduação.

De acordo com o promotor, Márcio apresentou diplomas dos dois cursos emitidos pela Umesp (Universidade Metodista de São Paulo) com datas de 2013 e 2015, respectivamente.

Em ofício encaminhado ao MP, a instituição de ensino informou que o vereador concluiu o curso superior de Teologia apenas em 2016 e não cursou pós-graduação no local.

Brianes prestou depoimento ao Ministério Público, admitiu que não tem pós graduação e negou que tenha falsificado os documentos. Ele não explicou como conseguiu ser admitido no cargo sem preencher os requisitos mínimos. Procurada, a advogada Gisele Iara Baler, disse que não tinha autorização do cliente para comentar o caso.

Fonte: O Liberal

Porém na noite de Terça-Feira (28/05) a câmara não aceitou as denuncias apresentadas pelo MP e assim ao menos por enquanto dos vereadores denunciados, continuam em seus respectivos cargos.

Estamos de Olho


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