Dengue 'ataca' mais mulheres em Sumaré, aponta Vigilância
Cidade tem 9.208 casos confirmados até agora, mas proliferação da doença já começa a recuar
A
maioria das vítimas da epidemia de dengue em Sumaré é mulher. Balanço
divulgado pela prefeitura aponta que a cidade tem 9.208 casos
confirmados até agora. Do total, 4.967 (54%) são mulheres. Apesar do
aumento do número de infectados em relação à semana passada, a
Secretaria Municipal de Saúde ressalta que a proliferação da doença tem
diminuído.
Dona de casa Maria Helena Albuquerque conta que quase toda a sua família já foi contaminada pela dengue
O
município é o segundo mais afetado pela doença entre os 20 da RMC
(Região Metropolitana de Campinas). Quatro pessoas já morreram.
O Jardim Maria Antônia, na periferia da cidade, é o bairro mais afetado. "Olha, aqui é difícil achar quem não pegou, viu?", brincou a dona de casa Maria Helena Souza Albuquerque, de 60 anos. Na Rua Manoel Rodrigues Quadros, onde ela mora, a maioria já sofreu com as dores da doença. "Eu já peguei, meus netos já pegaram. Não é fácil", contou à reportagem. Ao lado dela, a vizinha Lúcia Favari, 58 anos, criticou o descuido do proprietário de uma área próxima. "O problema são esses terrenos vazios. O povo joga muito lixo, não limpa, não cuida", disparou.
As regiões da cidade com mais contaminações são: Central (2.373), Jardim Maria Antônia (2.198), Área Cura (1.798), Nova Veneza (1.162), Picerno (665) e Matão (592). O restante não teve a origem determinada. Apesar de perder em números absolutos, a região do Jardim Maria Antônia é a com mais incidência (casos por habitantes).
"Já peguei (a doença) duas vezes nesse ano, em três meses", revelou a dona de casa Jovelina dos Santos, de 45 anos. Ao LIBERAL, ela contou que veio de Alagoas para ficar temporariamente na casa de um familiar, na Rua Antonio Gomes Soares. Com a chegada do frio, somado aos problemas de saúde que têm, Jovelina diz querer voltar para o Nordeste. "Nunca vi ninguém pegar dengue lá em Alagoas. Minha primeira vez foi aqui e foi muito forte. Fiquei de cama, achava que fosse morrer. Foi horrível", comentou.
De acordo com informações da Vigilância, são 8.741 (94%) contaminações de pacientes picados em Sumaré - os autóctones. Já os casos importados foram 52 até agora. Em outros 415, não foi possível identificar onde a vítima foi picada. Do total de casos, 16 foram considerados dengue do tipo grave. Quatro pessoas morreram por conta da doença e outras quatro ainda aguardam resultado de investigação laboratorial. As faixas etárias mais afetadas se situam entre os 15 e os 54 anos, segundo a prefeitura, mas também há registros de casos em bebês, crianças e idosos.
O Jardim Maria Antônia, na periferia da cidade, é o bairro mais afetado. "Olha, aqui é difícil achar quem não pegou, viu?", brincou a dona de casa Maria Helena Souza Albuquerque, de 60 anos. Na Rua Manoel Rodrigues Quadros, onde ela mora, a maioria já sofreu com as dores da doença. "Eu já peguei, meus netos já pegaram. Não é fácil", contou à reportagem. Ao lado dela, a vizinha Lúcia Favari, 58 anos, criticou o descuido do proprietário de uma área próxima. "O problema são esses terrenos vazios. O povo joga muito lixo, não limpa, não cuida", disparou.
As regiões da cidade com mais contaminações são: Central (2.373), Jardim Maria Antônia (2.198), Área Cura (1.798), Nova Veneza (1.162), Picerno (665) e Matão (592). O restante não teve a origem determinada. Apesar de perder em números absolutos, a região do Jardim Maria Antônia é a com mais incidência (casos por habitantes).
"Já peguei (a doença) duas vezes nesse ano, em três meses", revelou a dona de casa Jovelina dos Santos, de 45 anos. Ao LIBERAL, ela contou que veio de Alagoas para ficar temporariamente na casa de um familiar, na Rua Antonio Gomes Soares. Com a chegada do frio, somado aos problemas de saúde que têm, Jovelina diz querer voltar para o Nordeste. "Nunca vi ninguém pegar dengue lá em Alagoas. Minha primeira vez foi aqui e foi muito forte. Fiquei de cama, achava que fosse morrer. Foi horrível", comentou.
De acordo com informações da Vigilância, são 8.741 (94%) contaminações de pacientes picados em Sumaré - os autóctones. Já os casos importados foram 52 até agora. Em outros 415, não foi possível identificar onde a vítima foi picada. Do total de casos, 16 foram considerados dengue do tipo grave. Quatro pessoas morreram por conta da doença e outras quatro ainda aguardam resultado de investigação laboratorial. As faixas etárias mais afetadas se situam entre os 15 e os 54 anos, segundo a prefeitura, mas também há registros de casos em bebês, crianças e idosos.
Fonte: O Liberal
Temos que fazer a nossa parte e combater a dengue a todo instante, é uma doença grave que pode levar a morte, então vamos todos fazer nossa parte eliminando criadouro, não deixando água parada, a prevenção ao mosquito ainda é o melhor remédio.
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