terça-feira, 30 de junho de 2015

Nota Sobre a Invasão Vila Soma

PREFEITURA DE SUMARÉ PUBLICA NOTA SOBRE A INVASÃO DA SOMA
A Prefeitura de Sumaré vem a Publico Esclarecer seu Posicionamento sobre 
a Ocupação Irregular conhecida como Soma 

- Desde as primeiras reuniões do grupo de trabalho, a Prefeitura de Sumaré se colocou contrária à manutenção da ocupação nestas áreas, reafirmando que não vai aprovar a permanência desta Ocupação neste local e que não vai desapropriar nem regularizar estas áreas.

- A Prefeitura de Sumaré não tem a competência legal para executar a ordem judicial de desocupação das áreas. Cabe ao Poder Judiciário determina e a Politica Militar executar a Ordem Judicial.

- A Ocupação começou em junho 2012. Em Setembro 2012 quando a Justiça expediu a primeira ordem de desocupação havia certa de 300 famílias no local. Outras ordens semelhantes se sucederam nos anos seguintes sendo sempre suspensa e nunca efetivamente cumprida. A mais recentes suspensão aconteceu em junho 2015. Por causa dessa indefinição dos órgãos competentes, e da exploração Imobiliária Ilegal das Áreas, a ocupação cresceu e tem atualmente cerca de 2.680 pessoas.

- A Atual Administração Municipal não permitiu o surgimento de nenhuma nova ocupação irregular na cidade desde que assumiu em janeiro 2013. Ocupações de áreas públicas ou particulares expõem as pessoas a situações precárias e vida indigna, muitas vezes em condições insalubres.

- No esforço para atender seus munícipes, a Prefeitura de Sumaré trabalha diariamente, através do maior programa habitacional da história da cidade, na redução do seu próprio déficit habitacional, formado por famílias que viviam e ainda vivem em  dezenas de ocupações irregulares, resgatando a dignidade destas famílias.

- Dentro deste programa, que acontece na mais perfeita ordem, estão sendo entregues 5636 apartamentos. Além disso outras 1400 casas estão em processo de regularização fundiária, trazendo segurança para os moradores beneficiados.

- Este programa tem regras e critérios rígidos a serem seguidos por todos , tanto pela famílias inscrita quanto pelo poder publico. Dentre estes critérios, esta o tempo mínimo de moradia na cidade de 5 ANOS ou mais. A Prefeitura de Sumaré não pode quebrar a ordem cronológica das famílias a serem beneficiadas pelo programa habitacional e não vai passar os ocupantes da “Soma” a frente destas famílias de Sumaré que aguardam a tempo na fila de cadastro habitacional.

- A exploração do movimento por pessoas do meio político, bem como os inúmeros transtorno e situação de perturbação da ordem pública já causados pelas manifestações dos ocupantes da Soma estão criando um ambiente de confronto, improdutivo para todos.

A Prefeitura de Sumaré reforça na confiança na justiça e no estado de direito esperando o cumprimento da sentença e o restabelecimento da ordem e da paz social. o povo sumareense quer justiça ,paz a nossa cidade e reintegração da área soma.

Estamos de Olho


sábado, 27 de junho de 2015

Droga encontrada no Vila Soma

Pesagem oficial aponta apreensão de 4 toneladas de maconha
Inicialmente, polícia estimava apreensão de 2 toneladas de maconha; droga foi encontrada na Vila Soma, em Sumaré

A PM (Polícia Militar) divulgou na manhã deste sábado (27), para a reportagem do LIBERAL, que a pesagem oficial da maconha apreendida em Sumaré somou 4,350 toneladas. A informação foi repassada pela 1ª companhia do 48º Batalhão da Polícia Militar da cidade, que afirmou que a pesagem da droga já foi concluída. A maconha estava em uma carreta com placas de Santa Catarina, e foi encontrada estacionada na área conhecida como Vila Soma, no Parque Residencial Manoel Vasconcelos. Na noite de sexta-feira, quando a droga foi encontrada, a polícia estimava pesagem em 2 toneladas.

A operação da PM teve início após uma denúncia anônima, que suspeitou da presença da carreta na invasão. O caminhão foi localizado com a chave no contato e com o documento, mas nenhum responsável foi encontrado. Até o momento, ninguém foi preso.

A investigação do caso ficará sob responsabilidade da PF (Polícia Federal) de Campinas, já que a suspeita é que a droga tenha vindo de outros países.
fonte: O Liberal




sábado, 20 de junho de 2015

Sumaré fica em 557º lugar entre 629 avaliadas



Sumaré fica em 557º lugar entre 629 municípios paulistas avaliados
Classificada como situação critica

Indaiatuba e Hortolândia foram classificadas como as duas melhores cidades do Estado no IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), divulgado ontem. Foram avaliados 629 municípios paulistas, e as duas cidades ficaram entre as únicas cinco com "gestão de excelência", segundo o índice.
Com dados oficiais de 2013 - últimos disponíveis - a 3ª edição do IFGF avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios brasileiros.

Composto pelos indicadores Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida, o índice varia de 0 a 1. Quanto maior a pontuação, melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6 e 0,8 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4 e 0,6 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).

O indicador Receita Própria mede a dependência dos municípios em relação às transferências dos Estados e da União; Gastos com Pessoal mostra quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, em relação ao total da receita corrente líquida; o indicador Investimentos acompanha o total de investimentos em relação à receita corrente líquida; Liquidez verifica se as prefeituras estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo, medindo a liquidez da prefeitura como proporção das receitas correntes líquidas; e Custo da Dívida é correspondente às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais.

O Índice Firjan de Gestão Fiscal revela que a maioria das cidades paulistas (377 ou 59,9%) apresenta situação fiscal "difícil" e que 98 (15,6%) possuem situação "crítica", enquanto 149 (23,7%) têm "boa" gestão e apenas cinco (0,8%) possuem administração de "excelência". Além de Indaiatuba e Hortolândia, Araras, Guararema e Ilhabela completam a lista dos cinco melhores colocados.

As cidades que não apresentaram informações ou estavam com dados inconsistentes não foram avaliadas, como Paulínia, única da RMC não listada. De acordo com o Firjan, "o objetivo do estudo é avaliar a qualidade da gestão fiscal dos municípios e fornecer informações que auxiliem os gestores públicos na decisão de alocação dos recursos".
 
SITUAÇÃO EXCELENTE 
1ª Indaiatuba  
2ª Hortolândia


SITUAÇÃO BOA
55º Santo Antônio de Posse
125º Santa Bárbara d'Oeste 
127º Vinhedo 

SITUAÇÃO DIFÍCIL
161º Valinhos
165º Morungaba
169º Itatiba
177º Engenheiro Coelho
187º Campinas
250º Holambra
268º Jaguariúna
287º Monte Mor
299º Artur Nogueira  
351º Nova Odessa   
392º Pedreira    
412º Americana  
435º Cosmópolis


SITUAÇÃO CRÍTICA
557º Sumaré      

NÃO AVALIADA
Paulínia

Fonte: Firjan
Estamos de Olho 
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vila Soma: Velas são acesas para prefeita

Moradores da Soma acendem velas para Cristina Carrara

Manifestantes reivindicam a assinatura de um protocolo de destinação de outra área para realocar as famílias da ocupação.

Um grupo de aproximadamente mil moradores da Vila Soma, em Sumaré, acendeu velas na noite desta terça-feira (16) em frente ao prédio onde mora a prefeita Cristina Carrara (PSDB), na Avenida Rebouças, região central da cidade. Eles pedem a assinatura de um protocolo de destinação de uma área para a realocação das famílias da ocupação e que o mesmo seja entregue ao Gaorp (Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse), do Tribunal de Justiça, em reunião que será realizada no dia 22.

Dezenas de velas foram acesas em frente ao prédio onde mora Cristina e objetivo era que ela assinasse o documento.

Protesto da Vila Soma_Portal liberal.com.brDesde segunda-feira (15), moradores da Soma estão acorrentados na calçada do prédio e garantem que só deixam o local após a assinatura do documento por parte da prefeita. A cada dia de manifestação, mais duas pessoas serão acorrentadas e, na noite de terça, já eram seis 'presos' nas correntes, além de um acampamento montado no canteiro central da avenida, que abriga dezenas de manifestantes e conta inclusive com cozinha.

O protesto desta terça, que teve início por volta de 21 horas, um grupo de aproximadamente mil pessoas, segundo a Polícia Militar, seguiu em passeata desde a Vila Soma até o Paço Municipal, já que o carro oficial da prefeita se encontrava no local e havia a expectativa de que a mesma estivesse em seu gabinete.

O grupo "abraçou" o prédio e deixou o lugar somente após um representante das famílias, William de Souza, entrar no Paço e vistoriar todas as dependências para verificar que a prefeita não se encontrava no local. Depois disso, os moradores seguiram para a Avenida Rebouças, onde a multidão se aglomerou em frente ao prédio, por volta das 22 horas, e entoou cânticos de protesto durante uma hora.

A prefeita não apareceu, mas diversos vizinhos assistiam ao protesto de suas janelas ou do pátio do condomínio.

De acordo com Luciana Aparecida do Nascimento Veras, representante da Vila Soma, a ideia é seguir com a manifestação de forma pacífica, para que as reivindicações das pessoas possam ser atendidas o quanto antes.

Protesto da Vila Soma_Portal liberal.com.brDecisão

"A prefeita precisa assinar um documento para ser apresentado no dia 22, em uma audiência com o Gaorp. É um protocolo que demonstraria que já existe um destino para essas famílias. Já colocamos várias áreas em reuniões e a prefeita nunca assinou e nem nos atendeu. A audiência vai acontecer de qualquer jeito e podemos sair de lá sabendo que vamos ficar ou vamos sair (da região ocupada). Se o Soma ficar lá, vai ter festa. Se não ficar, nós vamos morar aqui (em frente ao prédio onde mora a prefeita)", destacou Luciana.

Após acender as velas e protestar, os moradores seguiram de volta para suas residências. A manifestação com os acorrentados deve seguir em frente ao edifício nos próximos dias e, já nesta quarta, mais duas pessoas devem integrar o grupo com as correntes.
Fonte: O Liberal

Engraçado a cidade de Sumaré aparentemente só tem prefeita, pois até agora não vi nenhum pronunciamento da câmara municipal de vereadores, tendo em vista que a função dos vereadores é representar a população e seus interesses. Lembrando que não é por falta de vereador já que a cidade tem 21 vereadores eleitos.

Estamos de Olho

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Acorrentados Vila Soma

Em forma de protesto moradores da ocupação se      acorrentam a um poste

Quatro moradores da ocupação Vila Soma se acorrentaram ontem a um poste e a uma árvore em frente ao prédio onde mora a prefeita de Sumaré, Cristina Carrara (PSDB), na Avenida Rebouças, como forma de protesto. Cerca de 30 outros moradores também acamparam no canteiro central da via. 

Eles chegaram por volta das 5h e afirmam que só deixarão o local mediante a assinatura de um protocolo de intenções, que indicaria a área onde os moradores da ocupação serão realocados.
"Precisamos disso para a audiência com o grupo de trabalho que acontece no dia 22. Não vamos sair daqui enquanto ela não assinar", afirmou Luciana Aparecida do Nascimento Veras, 40, coordenadora do acampamento.

Duas mulheres e dois homens se acorrentaram no local. Ainda segundo Luciana, a cada dia que eles passarem no local sem uma resposta da prefeita, mais duas pessoas serão acorrentadas e o número de acampados também irá aumentar.
O grupo montava o acampamento por volta das 8h30 de ontem, sob chuva e frio, com uma cozinha improvisada, barracas e lonas. "Nós temos estrutura para alimentação e para dormir. A chuva é só mais um dos desafios, mas vamos enfrentar porque a gente não tem tempo para ter medo", disse Luciana.

O quarteto acorrentado era assistido por companheiros da ocupação, que seguravam guarda-chuvas em um primeiro momento, mas depois colocaram uma lona sobre eles. Os acorrentados afirmam que se voluntariaram para a função.
"A gente sabia o que teria que enfrentar e que não seria fácil, mas é pela nossa luta. Estamos prontos para o frio, para a chuva e para o calor, não importa quanto tempo foi preciso ficar", afirmou o serralheiro Jocelito Ribeiro, 46.

Além dele, dividem as correntes o carpinteiro Elogelson de Oliveira, 30, a manicure Andrea Raquel da Silva, 25, e a auxiliar de produção Aline Aparecida, 28.
Os acampados ainda carregavam uma faixa com a frase: "Se a Soma acabar, é aqui que eu vou morar". Alguns motoristas que passavam pelo local buzinavam e gritavam em favor do acampamento.

POLICIAMENTO

Desde o início da manhã, viaturas da PM (Polícia Militar) e da GCM (Guarda Civil Municipal) ficaram estacionadas na avenida acompanhando o ato. "Como o ato é pacífico, estamos aqui somente para garantir que continue assim, manter a ordem e dar segurança tanto para a população em geral quanto para os acampados", disse o guarda José Lopes.
Fonte: Todo Dia

Mais uma vez o Vila Soma ocupa espaço em jornal, nas ultimas semanas sempre estão nas paginas dos principais jornais da RMC, e agora com uma possivel realocação das famílias como acordo para a desocupação passifica, vão pressionar mais ainda.
É preciso realmente ter uma decisão porém deve-se ter o máximo de cuidado para não vir a beneficiar pessoas com segundas intenções e que não são realmente moradores de Sumaré, e não deixar que as pessoas que ali estão virem massa de manobra eleitoreira.

Estamos de Olho

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Histórias do Vila Soma

Cerca de 300 ex-funcionários da empresa Soma Equipamentos Industriais, de Sumaré, que abriu concordata em 1990 e faliu em 2004, ainda aguardam processos na Justiça para receber direitos trabalhistas. Segundo a advogada de um ex-funcionário, Heliana Martinez Bertolin, várias pessoas morreram aguardando o pagamento de indenização. O TODODIA entrevistou duas famílias que tiveram as vidas transformadas com a quebra da empresa e a falta de pagamento.
Atualmente, a área onde estava localizada a empresa está ocupada por famílias sem-teto.
 
 A comerciante Elizabete Maria Santos Oliveira, 48, que atualmente mora em Cosmópolis, contou que teve de assumir a criação de dois sobrinhos. Ela é cunhada de um ex-funcionário da empresa, que morreu depois de ser demitido. "Minha irmã era casada com o Edson, mas ela morreu. Depois que ele foi mandado embora, morreu também. A situação foi bem difícil. Eles não receberam nada. A menina tinha 9 anos e o menino 11", contou.
 
Na época, Elizabete, que era empregada doméstica, e o marido pedreiro tinham três filhos. "O que eu podia fazer? Eles estavam órfãos e ninguém ajudou. Os meus três meninos eram pequenos. Não passamos fome, mas foi muito difícil. Começamos a lutar com muita dificuldade. O menino teve depressão por um tempo por conta de tudo. Se eles tivessem recebido alguma, coisa teria ajudado", explicou. Segundo ela, os dois sobrinhos deveriam receber cerca de R$ 20 mil.
 
O aposentado Aristides de Jesus Tanner, 66, trabalhou na empresa de 1971 até 2004 e foi o último empregado a ser mandado embora. "Comecei como assistente administrativo, depois analista de custos e contador. A administração da empresa teve problemas, em 1990 abriu concordata e depois foi decretada falência. Ela funcionou até 2004, quando todos os 35 que restavam foram demitidos", relembrou.
 
Ele disse que trabalhou mais um ano até 2005, sozinho, sem receber nada. "Eu ia todo dia e ficava como se fosse um porteiro lá, recebia oficial de justiça, documentos, fiquei com medo de dizerem que abandonei o emprego. Quem deu baixa na minha carteira foi a Justiça do Trabalho. Desde 1990 a empresa não paga o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), nada", afirmou.
 
Tanner estima que tem mais de R$ 100 mil para receber em indenizações. "Se tivesse recebido na época, dava para comprar uma casa para cada um dos meus dois filhos. Hoje não compro nem um terreno e se comprar não dá para construir", lamentou o aposentado.
Fonte: Todo Dia

É nossa justiça realmente é lenta, e os anos vão se passando e nada de uma decisão em favor dos trabalhadores.
Estamos de Olho
 

Alternativa Vila Soma

Vila Soma negocia área no Paulistano

O bairro é uma alternativa para abrigar as milhares de famílias e evitar as consequências de uma reintegração
Representantes da Vila Soma negociam com o poder público a construção de moradias populares no Jardim Paulistano, em Sumaré. O bairro, que é vizinho da área particular invadida no Parque Residencial Manoel Vasconcelos, é uma alternativa para abrigar as milhares de famílias e evitar as consequências de uma reintegração de posse.

Ontem, lideranças da Vila Soma se reuniram com representantes da Prefeitura de Sumaré, que diz apoiar a viabilização de um conjunto habitacional para as famílias da área por meio do Minha Casa, Minha Vida. Segundo o advogado das famílias, Alexandre Mandl, o governo municipal deveria entregar um parecer da Secretaria de Planejamento para que a primeira etapa do processo para a definição da área das futuras moradias fosse concluída e apresentada em uma audiência do Gaorp (Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse), do TJ (Tribunal de Justiça), no dia 22.

No entanto, o relatório ainda não foi finalizado. "A prefeitura recebeu um protocolo da construtora que está fazendo o projeto da realocação das famílias. Ao fazer isso, ela precisa abrir o protocolo para ter as diretrizes viárias do plano urbanístico municipal", explicou Mandl. "Quem coordena isso é a Secretaria de Planejamento, responsável pelo parecer. A prefeitura informou que o documento já passou por várias secretarias, mas não teve ainda um desfecho. Criticamos porque isto já está lá antes do dia 8 de maio. Era para chegar com isto, hoje [ontem], pronto", criticou o advogado.

Segundo Mandl, uma nova reunião foi marcada para o dia 18, quando está sendo aguardada a entrega do relatório que aponte as diretrizes para a construção das moradias. Moradores da Vila Soma fizeram uma nova manifestação ontem na cidade. A passeata, que ocorreu na parte da manhã, foi ao seminário, subsede administrativa da prefeitura na região de Nova Veneza. De acordo com representantes da invasão, o evento reuniu mil pessoas. Para a Polícia Militar, foram 300. Não houve incidentes.
Fonte: O Liberal

Estamos de Olho

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Area invadida tem terrenos a venda

Juiz alerta para a compra de terrenos 

Área particular localizada no Parque Manoel Vasconcelos foi invadida por famílias  e reintegração de posse já foi determinada

O juiz da 2ª Vara Cível de Sumaré, André Gonçalves Fernandes, alerta, em edital publicado nesta semana por um jornal local, para que a população "evite, a qualquer custo, estabelecer relações contratuais que tenham por objeto 'terrenos' da Vila Soma", área particular invadida por famílias no bairro Parque Residencial Manoel Vasconcelos. O magistrado ressaltou ainda que a reintegração de posse, determinada por ele e da qual já não cabe mais recurso, "se dará mais cedo ou mais tarde".
Marcado para o dia 27 de maio, o leilão da área da Vila Soma acabou sendo cancelado pela Justiça
Segundo Fernandes, apesar do problema social do déficit de moradias, no âmbito jurídico não há nada que possa evitar a retirada das famílias da área da invasão.

"Este juízo dará sequência para todos os atos preparatórios a envolver a Prefeitura de Sumaré, Ministério Público, Corregedoria Geral de Justiça, administrador da massa falida [da empresa Soma, proprietária da área] e a Polícia Militar, para a consumação da reintegração de posse", escreveu o juiz. Avaliada em cerca de R$ 79 milhões, as áreas invadidas devem ser leiloadas para que a massa falida consiga quitar débitos com credores e ex-funcionários.

Segundo Fernandes, o edital foi publicado com o objetivo de esclarecer os invasores da Vila Soma para que não sejam induzidos a erro caso comprem ou vendam os imóveis da área. Marcado para 27 de maio, o leilão da área da Vila Soma foi adiado para data indeterminada a pedido de um dos credores. Representantes das famílias negociam com os governos federal e municipal uma saída "amigável", que consiga abrigar os moradores da área.

Os invasores deveriam ter deixado a área voluntariamente até o dia 3 de março, mas não cumpriram o acordo assinado e também pediram mais seis meses para continuar no local - prazo que não foi concedido. A data da reintegração será definida pela PM e não é previamente informada por motivos estratégicos. "No momento em que foi firmado o acordo, as partes sabiam que o prazo de seis meses não seria hábil para que fossem construídas unidades habitacionais", argumentou o juiz Gilberto Vasconcelos Pereira Neto, em despacho datado de março passado.
Fonte: O Liberal

Enquanto a decisão da justiça não sai, vai haver muitas negociações ilegais, tendo em vista que o local supostamente abriga pessoas que não tem onde morar, mas quem não tem onde morar não vende o seu abrigo e de sua família.

Estamos de Olho

Julgamento ficou para o segundo semestre

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou ontem o pedido de embargo de declaração interposto pelo PSDB no processo de cassação da prefeita Cristina Carrara, de Sumaré, por abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação na campanha eleitoral de 2012. Agora, falta apenas a votação em plenário do mérito do processo, ainda sem data definida.

O presidente municipal do partido, Paulino Carrara, ex-prefeito e marido de Cristina, explicou que o pedido foi estritamente técnico. "Eles (TSE) não aceitaram nosso pedido. Sabíamos que a margem não era muito grande, mas tentamos. Na verdade, esse embargo foi uma orientação do advogado do partido, porque a gente gostaria que fossem apreciados, antes do mérito, alguns aspectos técnicos que não foram explicados em outros julgamentos. Aspectos constitucionais, de maneira mais técnica", afirmou.

Com o não acolhimento do embargo, resta agora apenas a votação do mérito do pedido de cassação da prefeita pelo TSE.

"Agora vão julgar tecnicamente o mérito, e vamos ganhar, com certeza. A votação deve ocorrer no segundo semestre", afirmou Paulino Carrara.

A novela continua, e uma decisão não sai já quase 3 anos de mandato com liminar...

Estamos de Olho
 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Ranking da dengue Sumaré na liderança

Número de casos de dengue já passa de 10 mil em Sumaré

Trabalho de prevenção da dengue_Portal liberal.com.brMunicípio lidera, com folga, o ranking de moradores infectados entre as cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) neste ano

O número de casos de dengue confirmados em Sumaré neste ano passa de 10 mil, conforme o boletim mais recente da Vigilância Epidemiológica, divulgado pela Prefeitura na terça-feira (2).
Equipe da Secretaria de Saúde iniciou trabalho de prevenção casa a casa no Parque Rosa e Silva.
Eram 10.663 casos até terça-feira, número mais de três vezes maior que os 3.216 contabilizados ao longo do ano passado. Em relação à atualização anterior, divulgada no dia 25, houve crescimento de 1.455 casos.

A cidade teve quatro mortes provocadas pela forma mais grave da doença em 2015, além de um caso de zika vírus, nova doença transmitida pelo mesmo mosquito que causa a dengue. Os números são os mais altos da RPT (Região do Polo Têxtil) neste ano.

Uma equipe da Secretaria de Saúde iniciou nesta quarta (3) um trabalho de prevenção casa a casa no Parque Rosa e Silva, bairro na região do Picerno, com a realização de bloqueio no interior dos imóveis.

Na ação, "é realizado o armazenamento adequado ou eliminação de recipientes que acumulam água limpa e que possam se tornar criadouros das larvas do mosquito. Os agentes municipais também realizam a busca ativa de moradores com suspeita da doença, além da aplicação de larvicida em casos de recipientes permanentes, ou seja, que não podem ser removidos", explica nota divulgada pela Prefeitura.

Desde sexta-feira ainda são feitas atividades de nebulização no Jardim Denadai, região da Área Cura. Com um equipamento portátil, agentes a pé fazem a pulverização de inseticida para tentar diminuir o número de mosquitos fêmeas adultas, responsáveis pela transmissão do vírus da doença de pessoa para pessoa.

Os moradores de Sumaré podem ajudar na fiscalização da presença de possíveis focos de criadouros pelo telefone do "Disk-Dengue": 3883-6014.

Segundo o coordenador municipal de combate à dengue, Luciano Antunes, mais de 80% dos criadores do mosquito estão dentro de residências.
 Fonte: O Liberal

Agora vem uma pergunta, por onde anda nebulizador móvel que a prefeitura comprou no fim do mês passado, na ocasião até tiraram fotos ao lado, pois a realização da nebulização o "fumace" ainda está sendo feita a pé por agentes.

Não vamos descuidar a Dengue pode matar, vamos fazer a nossa parte não deixando agua parada, e ficar sempre alerta a possíveis criadouros, fazendo a nossa parte podemos cobrar a Prefeitura para que faça a dela.

Estamos de Olho

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sumaré compra nebulizador contra dengue

Sumaré compra nebulizador veicular contra a dengue

"Fumacê" vai combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, da chikungunya e do zika vírus

Visando incrementar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, da chikungunya e do zika vírus, a Prefeitura de Sumaré adquiriu um nebulizador veicular, equipamento utilizado para o conhecido "fumacê".

Realizado por meio da instalação da máquina na caçamba de um veículo do tipo caminhonete, este tipo de "fumacê" trata-se da aplicação de inseticida diluído na forma de uma "neblina" a partir da rua.

Assim como o "fumacê costal", feito por agentes a pé com um equipamento portátil (e que continua sendo executado normalmente), esta modalidade também visa reduzir o número de mosquitos fêmeas adultas (responsáveis pela transmissão da doença) no ambiente urbano.

fonte: o liberal

Des do dia 25 quando foi anunciada essa compra ainda não vi esse equipamento trabalhando, não adianta comprar e não ser usado, a dengue continua fazendo vitimas por todo o município, e só fotos publicitárias não vai matar o mosquito.

Vereadores fiscalizar e informar a população é o dever de vocês, por onde anda este nebulizador?
Na foto com a Prefeita Cristina Carrara os Vereadores Joel Cardoso , Sérgio de Carvalho e
Edimundo F. de Lima.

Que cada cidadão possa fazer sua parte eliminando criadouros do mosquito, não deixando agua parada no quintal, verificando as condições da caixa d'água, precisamos ficar atentos, cobrar das autoridades mas também fazer a nossa parte.

Estamos de Olho