Juiz alerta para a compra de terrenos
Área particular localizada no Parque Manoel Vasconcelos foi invadida por famílias e reintegração de posse já foi determinada
Marcado para o dia 27 de maio, o leilão da área da Vila Soma acabou sendo cancelado pela Justiça
"Este juízo dará sequência para todos os atos preparatórios a envolver a Prefeitura de Sumaré, Ministério Público, Corregedoria Geral de Justiça, administrador da massa falida [da empresa Soma, proprietária da área] e a Polícia Militar, para a consumação da reintegração de posse", escreveu o juiz. Avaliada em cerca de R$ 79 milhões, as áreas invadidas devem ser leiloadas para que a massa falida consiga quitar débitos com credores e ex-funcionários.
Segundo Fernandes, o edital foi publicado com o objetivo de esclarecer os invasores da Vila Soma para que não sejam induzidos a erro caso comprem ou vendam os imóveis da área. Marcado para 27 de maio, o leilão da área da Vila Soma foi adiado para data indeterminada a pedido de um dos credores. Representantes das famílias negociam com os governos federal e municipal uma saída "amigável", que consiga abrigar os moradores da área.
Os invasores deveriam ter deixado a área voluntariamente até o dia 3 de março, mas não cumpriram o acordo assinado e também pediram mais seis meses para continuar no local - prazo que não foi concedido. A data da reintegração será definida pela PM e não é previamente informada por motivos estratégicos. "No momento em que foi firmado o acordo, as partes sabiam que o prazo de seis meses não seria hábil para que fossem construídas unidades habitacionais", argumentou o juiz Gilberto Vasconcelos Pereira Neto, em despacho datado de março passado.
Fonte: O Liberal
Enquanto a decisão da justiça não sai, vai haver muitas negociações ilegais, tendo em vista que o local supostamente abriga pessoas que não tem onde morar, mas quem não tem onde morar não vende o seu abrigo e de sua família.
Estamos de Olho
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