terça-feira, 22 de março de 2016

Risco de desabamento em Sumaré

Foto: Divulgação
Casa corre risco de desabamento em Sumaré

Filha de moradora afirma que já pediu providências diversas vezes e prefeitura diz que residência é irregular

Casa corre risco de desabamento em função da erosão do solo ao redor do imóvel. Uma casa localizada na Rua 12, no Jardim Santiago, em Sumaré, corre risco de desabamento em função da erosão do solo ao redor do imóvel. A reclamação foi feita pela filha da moradora, a dona de casa Luciana dos Santos Patrocínio, de 27 anos.

Segundo ela, em função do esgoto que corre aberto pelo local, iniciou-se em dezembro do ano passado um processo de erosão do solo e o buraco que a cada dia aumenta se aproxima de um dos cantos da casa.
Ela alega que já pediu providências à Prefeitura de Sumaré, tanto sobre o esgoto quanto ao buraco, mas nada foi feito até o momento.

“Conversei com a Regional e disseram que precisariam esperar uma posição da Defesa Civil, mas eles também já vieram aqui e disseram que tem como arrumar. Toda vez que chove a Defesa Civil vem aqui ver se precisamos de algo, mas não resolvem nosso problema”, desabafou Luciana, que teme pela segurança da mãe, Maria Ecilene dos Santos Patrocínio, que é a proprietária da casa.

Além disso, ela lembra que, há cerca de 15 anos, o mesmo problema ocorreu no local, mas foi prontamente resolvido na época, evitando maiores estragos no local.

“Há mais de 15 anos aconteceu a mesma coisa no mesmo lugar, mas foi resolvido. O esgoto corre ali o tempo todo. Se fosse apenas a água da chuva, não aconteceria isso (erosão do solo)”, disse.

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Questionada, a Prefeitura de Sumaré informou, por meio da assessoria de imprensa, que a casa se trata, na verdade, de uma ocupação irregular, já que a área é uma APP (Área de Proteção Permanente).

A administração ressalta que a moradora recusou a oferta para deixar a casa e ser inscrita no Programa de Auxílio Aluguel do município, mas que, como a casa está condenada pelos engenheiros da Defesa Civil, não está descartada a remoção coercitiva da proprietária.

Sobre a oferta de auxílio para aluguel em outra casa, Luciana questiona as regras do programa, já que o benefício é temporário. “Eles oferecem auxílio por seis meses para pagar o aluguel, mas e depois disso? Como minha mãe faz?”, finalizou.
fonte: O Liberal
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