PM pede 60 dias para a reintegração na Vila
Soma
Em ofício para a Justiça, Polícia Militar alega que a operação é
complexa
e solicita prazo maior para acatar a ordem
A PM (Polícia Militar) de Sumaré pediu que a Justiça aumente o prazo
determinado na semana passada para que a corporação organizasse a reintegração
de posse da área invadida Vila Soma, em até 20 dias. Em ofício enviado ao juiz
da 2ª Vara Cível, André Gonçalves Fernandes, o comando do 48º BPMI (Batalhão de
Polícia Militar do Interior) alega que a operação é complexa e solicita 60 dias
para acatar a ordem.
A Justiça ainda deverá analisar a solicitação.
Na semana passada, Fernandes pediu que a PM providenciasse o necessário para
retirar os moradores da área. A decisão faz parte de uma ação de reintegração
de posse movida pela massa falida das empresas donas da área: a Soma
Equipamentos Industriais e a Melhoramentos Agrícolas Vífer. O processo já foi
sentenciado em favor dos empresários em janeiro de 2013, seis meses após o
surgimento da invasão. O juiz justifica que a negociação dos moradores com o
poder público não tem provocado resultados.
Em ofício encaminhado à Justiça, a PM teme que as características da área
possam dificultar a remoção das famílias. O documento cita que, entre os pontos
a serem considerados para o planejamento da operação, estão as apreensões de
droga e armas ocorridas recentemente na área da Vila soma. "Considerando a
extensão territorial da área a ser reintegrada, as características estruturais
e materiais das edificações, a quantidade estimada de pessoas que habitam o
local e a quantidade de objetos e substâncias ilícitas apreendidas pela PM em
datas próximas e anteriores no local, não existem condições técnicas para que a
operação ocorra em prazo inferior a pelo menos 60 dias", justificou a
tenente-coronel Damicélia Kanno.
Protesto
Moradores da Vila Soma farão uma nova passeata nesta quinta-feira pelas ruas de
Sumaré. O objetivo, segundo os líderes, é protestar em defesa ao direito de
moradia, em favor das negociações e contra as decisões do juiz André Gonçalves
Fernandes e recentes posicionamentos da prefeitura.
Fonte: O Liberal
"Enquanto isso a população tem que conviver com os constantes protestos pelas ruas da cidade principalmente no centro, e o contante congestionamento no único acesso ao centro da cidade de quem vem da Rodovia Anhanguera."
Estamos de Olho
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