sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mais 60 Dias Para Reintegração Vila Soma

PM pede 60 dias para a reintegração na Vila Soma
Em ofício para a Justiça, Polícia Militar alega que a operação é complexa 
e solicita prazo maior para acatar a ordem

A PM (Polícia Militar) de Sumaré pediu que a Justiça aumente o prazo determinado na semana passada para que a corporação organizasse a reintegração de posse da área invadida Vila Soma, em até 20 dias. Em ofício enviado ao juiz da 2ª Vara Cível, André Gonçalves Fernandes, o comando do 48º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior) alega que a operação é complexa e solicita 60 dias para acatar a ordem.


A Justiça ainda deverá analisar a solicitação.


Na semana passada, Fernandes pediu que a PM providenciasse o necessário para retirar os moradores da área. A decisão faz parte de uma ação de reintegração de posse movida pela massa falida das empresas donas da área: a Soma Equipamentos Industriais e a Melhoramentos Agrícolas Vífer. O processo já foi sentenciado em favor dos empresários em janeiro de 2013, seis meses após o surgimento da invasão. O juiz justifica que a negociação dos moradores com o poder público não tem provocado resultados.



Em ofício encaminhado à Justiça, a PM teme que as características da área possam dificultar a remoção das famílias. O documento cita que, entre os pontos a serem considerados para o planejamento da operação, estão as apreensões de droga e armas ocorridas recentemente na área da Vila soma. "Considerando a extensão territorial da área a ser reintegrada, as características estruturais e materiais das edificações, a quantidade estimada de pessoas que habitam o local e a quantidade de objetos e substâncias ilícitas apreendidas pela PM em datas próximas e anteriores no local, não existem condições técnicas para que a operação ocorra em prazo inferior a pelo menos 60 dias", justificou a tenente-coronel Damicélia Kanno.



Protesto


Moradores da Vila Soma farão uma nova passeata nesta quinta-feira pelas ruas de Sumaré. O objetivo, segundo os líderes, é protestar em defesa ao direito de moradia, em favor das negociações e contra as decisões do juiz André Gonçalves Fernandes e recentes posicionamentos da prefeitura.
Fonte: O Liberal

"Enquanto isso a população tem que conviver com os constantes protestos pelas ruas da cidade principalmente no centro, e o contante congestionamento no único acesso ao centro da cidade de quem vem da Rodovia Anhanguera."

Estamos de Olho



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