Determinação foi dada em um recurso de moradores do terreno
contra um
despacho da 2ª Vara Cível de
Sumaré que cancelaria uma audiência no Gaorp
O TJ (Tribunal de Justiça) manteve a reintegração
de posse da área da Vila Soma. A determinação foi dada em um recurso de
moradores do terreno contra um despacho da 2ª Vara Cível de Sumaré que
cancelaria uma audiência no Gaorp (Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de
Reintegração de Posse), marcada para a próxima segunda-feira.
Segundo o desembargador Antonio Mario de Castro
Figlioglia, a decisão do juiz André Gonçalves Fernandes, da 2ª Vara, não teria
a intenção de desmarcar a audiência, mas sim de informar o Gaorp do
desinteresse da Prefeitura de Sumaré em participar da reunião.
No despacho, entretanto, o desembargador citou decisão anterior e ressaltou que
"não há motivo relevante para suspender o cumprimento da reintegração de
posse", definida na sentença da 2ª Vara.
Apesar da decisão, não há definição sobre a retirada dos moradores da área.
Lideranças da Vila Soma tentam, por meio do Gaorp, conseguir uma "saída
amigável", que seria a compra de uma área na cidade para a construção de
moradias populares para os moradores. O aval para a área escolhida, no entanto,
dependeria da prefeitura.
Em nota o governo municipal reiterou que não irá mais participar de nenhuma
reunião sobre a questão judicial envolvendo a ocupação e ressaltou que não irá
providenciar moradias para as famílias da área.
"A Prefeitura de Sumaré, de fato, debateu a possibilidade de atendimento
da pequena parcela de famílias oriundas de Sumaré e que preenchessem os
critérios do programa de habitação, mas esta possibilidade foi imediatamente
rechaçada pelo Ministério Público na própria reunião do Gaorp", afirmou a
administração.
Moradores protestam em nove pontos de Sumaré
Famílias de Sumaré protestam na manhã
desta segunda-feira (27) Famílias protestam em Sumaré
Moradores de Sumaré realizam protestos na manhã
desta segunda-feira (27) em nove pontos da cidade. Participam das manifestações
famílias que moram na Vila Soma, no Jardim São Francisco, Parque Salerno, Vila
Operária e no Portal Bordon II, que estão sendo retiradas de suas moradias por
estarem instaladas em áreas de risco.
Os manifestantes estão reunidos em frente ao prédio da Prefeitura, na sede do
seminário, no Fórum, na Câmara Municipal, na Praça das Bandeiras, no portal da
cidade, na saída para o Nova Veneza, em frente à casa da chefe do executivo
Cristina Carrara (PSDB) e na Avenida da Amizade.
Uma reunião com o Gaorp (Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de
Posse), para discutir uma possível saída consensual, está agendada para hoje.
Fonte: O Liberal
Na semana passada, o TJ (Tribunal de Justiça) manteve a reintegração de posse
da área da Vila Soma.
"Vila Soma continuam ocupando as paginas dos principais jornais, com suas manifestações que trazem transtorno ao moradores que não tem nada a ver com esta invasão, pois o transito nos últimos dias devido as manifestações tem sido constantes, já que a cidade tem apenas uma entrada e poucas alternativas de desvios das ruas ocupadas na região central."
"a participação ativa de pessoas fortemente ligadas a politica nestas manifestações, traz apenas uma ideia a mente, as manifestações são politicas e não apenas pela causa,
já que estas pessoas são ligadas a partidos de oposição a atual administração da cidade."
Estamos de Olho
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