PM
terá que organizar reintegração na Vila Soma
Juiz
ainda afirmou que há "explícito desinteresse"
do
governo municipal na resolução do problema
O
juiz da 2ª Vara Cível de Sumaré, André Gonçalves Fernandes, mandou que a
Polícia Militar organize a reintegração de posse na Vila Soma em até 20 dias. A
decisão também cancela um encontro dos moradores com o Gaorp (Grupo de Apoio às
Ordens Judiciais de Reintegração de Posse), do TJ (Tribunal de Justiça),
porque, segundo o magistrado, há "explícito desinteresse" do governo
municipal na resolução do problema.
Atualmente,
representantes do poder público, do Judiciário, de uma construtora e das
famílias negociam a construção de moradias populares.
Em despacho na sexta-feira passada, o juiz oficiou o 48º BPMI (Batalhão da
Polícia Militar do Interior) e a Secretaria Municipal de Assistência Social,
para que planejasse o acolhimento aos moradores mais "frágeis".
Também determinou que a presidência do TJ designasse 40 oficiais de justiça
para auxiliar no cumprimento da reintegração de posse, que, apesar de já ter
sido determinada, não tem data para ocorrer. A Vila Soma criticou a decisão e
disse que irá tomar "medidas judiciais cabíveis".
Em nota divulgada no última dia 30, a Prefeitura de Sumaré - que apenas indicou
regiões da cidade que teriam mais chances de possuírem a infraestrutura
necessária para absorver eventuais novos conjuntos habitacionais - acusou
políticos de explorar a situação da Vila Soma, área invadida no Parque
Residencial Manoel Vasconcelos, e afirma que o envolvimento deles cria um
"ambiente de confronto".
A municipalidade, no entanto, não informou quais seriam essas pessoas. Há um ano,
pelo menos, moradores são liderados por pessoas ligadas ao PT, que organizam
protestos, atacam o governo municipal e buscam negociação com o poder público
para a construção de moradias populares.
Estamos de Olho
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