Material, que contém denúncias recebidas e constatações dos próprios vereadores, será encaminhado ao Legislativo à prefeitura.
Uma Comissão de Assuntos Relevantes formada na Câmara de Sumaré identificou diversos problemas relacionados à prestação de serviço da concessionária Odebrecht Ambiental, responsável pelo saneamento no município.
O material, que contém denúncias recebidas e constatações dos próprios vereadores, será encaminhado ao Legislativo à prefeita Cristina Carrara (PSDB) e ao prefeito eleito Luiz Alfredo Dalben (PPS) para que tomem providências. Vereador Dirceu Dalben, que faz parte da CEI, diz que empresa não cumpre o que deveria.
A comissão é formada pelos vereadores Antonio Dirceu Dalben (PPS), Marcos de Paula (PSB) e Josué Cardozo (SD). Eles se reúnem periodicamente e juntaram as denúncias e apurações em um documento que será divulgado até o dia 9 de dezembro, no entanto, parte do conteúdo foi adiantado ao LIBERAL.
Constam no documento problemas relacionados a buracos de manutenção, vazamento de esgoto, vazamento de água, estação de tratamento sem controle soltando esgoto em terreno próximo, água suja na torneira, conta de água em duplicidade, troca do registro sem anuência do proprietário e demora na manutenção quando é acionado o telefone 0800.
“É um trabalho feito pelos três vereadores no sentido de apurar o que tem realmente de verdade nessas informações que chegam e como é que está o andamento do serviço. Vai ser um relatório justo. O que avançou, vamos colocar, e o que não cumpriu do contrato vamos citar também”, afirmou Dalben.
O vereador, que é pai do prefeito eleito, afirmou que o relatório vai fundamentar as decisões de Luiz Alfredo em relação à concessão e pode auxiliar, inclusive, no objetivo já anunciado pelo futuro chefe do Executivo de romper o contrato com a concessionária. “Dependendo do que foi relatado, cabe até penalidades e sanções se a empresa não tiver cumprindo o que foi determinado.
Pode ser uma ferramenta que ajude ele (a romper) ou que ele possa analisar o que pode melhorar”, afirmou o parlamentar.
Recentemente, dois itens foram alvo de críticas: o reajuste extraordinário de 10,86% e a venda da empresa para a Brookfield. A Odebrecht não quis se manifestar sobre o assunto. -Fonte O Liberal
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