Prefeitura de Sumaré justifica que atraso foi provocado por pagamento ao duodécimo à Câmara.
O atraso no repasse da Prefeitura de Sumaré às creches conveniadas ao Proeb (Programa de Educação Básica) vai deixar alunos da cidade sem aula amanhã. Os pais foram informados sobre o fechamento das unidades através de um bilhete entregue aos estudantes na sexta-feira. Apesar de ter confirmado o atraso, a administração justificou que foi impedida de realizar o repasse por conta do mandato de segurança obtido pela Câmara, que exige o pagamento do duodécimo até o dia 20 de cada mês.
No bilhete enviado aos pais, a direção das creches considerou o atraso como "falta de comprometimento e respeito" da Prefeitura com as escolas que atendem as crianças pelo programa "bolsa-creche". Ainda de acordo com o recado, as unidades informaram que a dívida da administração acabou prejudicando o pagamento de impostos, salários de funcionários, alimentação, além de contas de água e luz. Por mês, o Proeb tem um custo de R$ 1,5 milhão à Prefeitura.
Pelas redes sociais, pais de alunos da cidade mostraram indignação com a notícia. "Meu filho recebeu um bilhete da escola dizendo que, por falta de débitos que a Prefeitura tem que repassar todos os meses para a creche do Proeb, não terá aula na segunda-feira. E aí, Cristina Carrara, o que eu faço com meu filho de 3 anos? Tenho compromisso na empresa que trabalho", relatou a internauta Luciana Zapolla, de 30 anos. Entre as creches que confirmaram o protesto estão a Universo da Criança, Sonho Mágico e Estação Criança.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Finanças e Orçamento afirmou que foi obrigada a cumprir a ordem judicial e pagou os vereadores, o que provocou dificuldade no fluxo de caixa. Segundo a pasta, o repasse às creches é feito nos dias 15 e 30, mas "os recursos são utilizados do caixa municipal porque a parcela repassada pelo governo federal atrasa cerca de dois meses". A Secretaria afirmou que pretende realizar o pagamento da primeira parcela na próxima terça-feira.
No bilhete enviado aos pais, a direção das creches considerou o atraso como "falta de comprometimento e respeito" da Prefeitura com as escolas que atendem as crianças pelo programa "bolsa-creche". Ainda de acordo com o recado, as unidades informaram que a dívida da administração acabou prejudicando o pagamento de impostos, salários de funcionários, alimentação, além de contas de água e luz. Por mês, o Proeb tem um custo de R$ 1,5 milhão à Prefeitura.
Pelas redes sociais, pais de alunos da cidade mostraram indignação com a notícia. "Meu filho recebeu um bilhete da escola dizendo que, por falta de débitos que a Prefeitura tem que repassar todos os meses para a creche do Proeb, não terá aula na segunda-feira. E aí, Cristina Carrara, o que eu faço com meu filho de 3 anos? Tenho compromisso na empresa que trabalho", relatou a internauta Luciana Zapolla, de 30 anos. Entre as creches que confirmaram o protesto estão a Universo da Criança, Sonho Mágico e Estação Criança.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Finanças e Orçamento afirmou que foi obrigada a cumprir a ordem judicial e pagou os vereadores, o que provocou dificuldade no fluxo de caixa. Segundo a pasta, o repasse às creches é feito nos dias 15 e 30, mas "os recursos são utilizados do caixa municipal porque a parcela repassada pelo governo federal atrasa cerca de dois meses". A Secretaria afirmou que pretende realizar o pagamento da primeira parcela na próxima terça-feira.
Ou seja sem dinheiro a Prefeitura paga primeiro os vereadores, depois tenta sanar as dividas da educação, e assim as crianças irão ficar sem aula...
Estamos de Olho