quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Derrubando CPIs

Oposição derruba duas CPIs propostas pela base

Segundo o LIBERAL apurou, o objetivo dos pedidos era travar a criação de novas comissões de investigação que pudessem desgastar politicamente o governo de Cristina.
Vereadores da oposição ao governo de Cristina Carrara (PSDB) derrubaram, na sessão da Câmara de terça (24), dois requerimentos da base aliada que cobravam a instauração de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) para investigar a aplicação de recursos durante a gestão do ex-prefeito José Antonio Bacchim (PT). Segundo o LIBERAL apurou, o objetivo dos pedidos era travar a criação de novas comissões de investigação que pudessem desgastar politicamente o governo de Cristina. O regimento interno do Legislativo permite apenas três apurações simultâneas e uma comissão liderada pelo PT já analisa contratos da saúde.

Os requerimentos foram feitos pelos vereadores Henrique Stein Sciascio (PPS) e Ronaldo Mendes (PSDB), líder do governo na Câmara. A proposta de Henrique era instaurar uma comissão para apurar "denúncias acerca das obras do sistema público de água e esgoto" da cidade. O documento citava obras inacabadas da gestão de Bacchim bancadas com verba do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. A CPI deveria investigar a forma de aplicação dos recursos, os processos licitatórios e a execução dos contratos.

Já a do líder tucano era mais ampla. Mendes pretendia que os vereadores apurassem "notícias de irregularidades" nas contas da Prefeitura relacionadas ao Fundeb (fundo para a educação pública), multas de trânsito, recursos para gastos com merenda e transporte escolar, ao Projovem Urbano, ao fundo municipal de saúde e a convênios com o Ministério da Saúde e com o governo do Estado.

Apresentados e discutidos durante a sessão, os pedidos sequer foram votados. Eles foram indeferidos pelo presidente da Câmara, Antonio Dirceu Dalben (PPS), que acatou o parecer contrário do departamento jurídico do Legislativo. Segundo o assessor jurídico da Câmara, Jair Nunes de Barros, faltou objetividade aos pedidos de investigação. "Pelo teor do requerimento, seria apurar um fato genérico", escreveu Barros sobre o pedido de Sciascio.

Além disso, o advogado argumentou que não constam nos requerimentos provas pré-constituídas das denúncias e sugeriu que a criação da CPI exigida supostamente pelo governo tucano serviria para "retaliação política" contra a gestão passada. Tanto Sciascio quanto Mendes negaram que os pedidos tivessem cunho político. O tucano, entretanto, atacou a atitude da oposição. "(O indeferimento) foi uma decisão política", criticou. Ele disse que irá buscar meios jurídicos para garantir a votação do requerimento.

Fonte: O libetal 
Engraçado que os nobres vereadores querem investigar a administração atual, que tem menos de um ano, porque será? E na outra legislatura não houve tanto empenho para fiscalizar de perto o prefeito.

Talvez porque o foco seja fragilizar a nova administração e não sujar a administração passada, já que o ano que vem tem eleições, a função do vereador é fiscalizar o prefeito, mas em Sumaré a função do vereador é ficar de birrinha com partidos que não são aliados ao seu.

Porque os vereadores da oposição não querem investigar a administração Bacchin? 
O que temem? Achar irregularidades e ter que expor elas, quem tem coragem investiguem a saúde da administração Bacchin (PT), que ficou por 8 anos no governo.

Vamos ver se for confirmada a saída da prefeita se irão agir da mesma forma com o Tito "PT".
Tá mais do que na hora dos vereadores começarem a trabalhar pela cidade, não por seus partidos.

Veja também:  Pior Gestão

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