quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Saúde de Sumaré

O MP (Ministério Público) Estadual instaurou um inquérito civil para investigar a superlotação e a necessidade de mais leitos na UTI neonatal do Hospital Estadual de Sumaré (HES) Doutor Leandro Franceschini e em outros quatro hospitais da região. A apuração partiu de informações de um relatório elaborado pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), que contabilizou denúncias de óbitos de crianças em UTIs neonatais recebidas.

O levantamento identificou que, mesmo com infraestrutura adequada, a superlotação torna ineficientes os esforços das equipes médicas e de enfermagem.

Uma fiscalização da Delegacia Regional do Cremesp em Campinas, feita em setembro do ano passado, apontou que a unidade de terapia intensiva e semi-intensiva neonatal do HES encontravam-se em boas condições de funcionamento, mas eram carentes de medicamentos, tinham problemas no quadro de funcionários e apresentavam superlotação nos leitos.

No HES, que atende 11 municípios, o Cremesp avaliou 22 dos 30 leitos nas unidades neonatais disponibilizadas a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Foi constatado que a demanda de atendimento é intensa e que, de fato, existe carência de leitos, já que frequentemente eles estão lotados.

Entre janeiro e julho do ano passado, a taxa de ocupação da UTI neonatal do HES saltou de 83% para 96%, segundo dados do relatório. Em relação às equipes médicas, o Cremesp apontou que não há profissionais suficientes para a cobertura de eventuais faltas ou férias. Há deficit também na equipe de enfermagem.

O estudo feito pelo Conselho foi motivado pela crescente demanda de denúncias sobre falta de leitos e superlotação recebidas pela Delegacia Regional. Segundo o relatório, a situação se agravou em abril do ano passado, quando serviços de obstetrícia e leitos neonatais da rede privada foram fechados, o que sobrecarregou a rede pública de saúde. Além de Sumaré, o relatório reuniu o resultado de vistorias em mais quatro hospitais: Maternidade de Campinas, Hospital e Maternidade Celso Pierro (Campinas), Hospital Augusto Camargo (Indaiatuba) e Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher)/Unicamp (Campinas). 

A superintendência do HES, vinculado à Unicamp, disse que o Hospital concluiu um projeto de ampliação da UTI neonatal para abrir mais dez leitos intensivos e 20 semi-intensivos, viabilizados através do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde. Após a aprovação do projeto, o prazo para construção e funcionamento da nova área é de 18 meses. Fonte: Liberal.com


Contra partida

Em contra partida após anos de irregularidades na saúde de Sumaré, finalmente os vereadores de Sumaré abram uma CPI “Comissão Parlamentar de Inquérito” para investigar possíveis irregularidades na Saúde, o que era evidentes durante o governo Bacchin (PT), sendo alvos de constantes denuncias ao MP e inúmeras reportagens nos Jornais da Região Metropolitana de Campinas “RMC”.

O que mais nos deixa chocado é que só agora os vereadores estão fazendo isso, tampando o sol com a peneira, ou fazendo de conta que estão preocupados com a cidade, mas na época em que a saúde de Sumaré era alvo de constantes denuncias nada foi feito.

O que resta saber é se estão procurando indícios de irregularidades na gestão passada, e que tem prejudicado a atual gestão, ou se o alvo é a atual administração que tem pouco mais de 9 meses no comando da cidade.

Já que na gestão Bacchin (PT) foram contra a abertura de CPI os vereadores Welington da Farmácia (PDT) e Dito Lustosa (PCdoB), hoje participantes desta “CPI"

Os demais participantes não eram vereadores

Estamos de Olho

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