O MP (Ministério Público)
Estadual instaurou um inquérito civil
para investigar a superlotação e a necessidade de mais leitos na UTI neonatal
do Hospital Estadual de Sumaré (HES) Doutor Leandro Franceschini e em outros
quatro hospitais da região. A apuração partiu de informações de um relatório
elaborado pelo Cremesp (Conselho Regional
de Medicina de São Paulo), que contabilizou denúncias de óbitos
de crianças em UTIs neonatais recebidas.
O levantamento identificou que, mesmo com infraestrutura adequada, a
superlotação torna ineficientes os esforços das equipes médicas e de
enfermagem.
Uma fiscalização da Delegacia Regional do Cremesp em Campinas, feita em
setembro do ano passado,
apontou que a unidade de terapia intensiva e semi-intensiva neonatal do HES
encontravam-se em boas condições de funcionamento, mas eram carentes de
medicamentos, tinham problemas no quadro de funcionários e apresentavam
superlotação nos leitos.
No HES, que atende 11 municípios, o Cremesp avaliou 22 dos 30 leitos nas
unidades neonatais disponibilizadas a pacientes do SUS (Sistema Único de
Saúde). Foi constatado que a demanda de atendimento é intensa e que, de fato,
existe carência de leitos, já que frequentemente eles estão lotados.
Entre janeiro e julho do ano passado, a taxa de ocupação
da UTI neonatal do HES
saltou de 83% para 96%, segundo dados do relatório. Em relação às equipes
médicas, o Cremesp apontou que não há profissionais suficientes para a
cobertura de eventuais faltas ou férias. Há deficit também na equipe de
enfermagem.
O estudo feito pelo Conselho foi motivado pela crescente demanda de denúncias
sobre falta de leitos e superlotação recebidas pela Delegacia Regional. Segundo
o relatório, a situação se agravou em abril do ano passado, quando serviços de
obstetrícia e leitos neonatais da rede privada foram fechados, o que
sobrecarregou a rede pública de saúde. Além de Sumaré, o relatório reuniu o
resultado de vistorias em mais quatro hospitais: Maternidade de Campinas,
Hospital e Maternidade Celso Pierro (Campinas), Hospital Augusto Camargo
(Indaiatuba) e Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher)/Unicamp
(Campinas).
A superintendência do HES, vinculado à Unicamp, disse que o Hospital concluiu
um projeto de ampliação da UTI neonatal para abrir mais dez leitos intensivos e
20 semi-intensivos, viabilizados através do programa Rede Cegonha, do
Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde. Após a aprovação do
projeto, o prazo para construção e funcionamento da nova área é de 18 meses. Fonte:
Liberal.com
Contra partida
Em contra partida após anos de irregularidades na saúde
de Sumaré, finalmente os vereadores de Sumaré abram uma CPI “Comissão
Parlamentar de Inquérito” para investigar possíveis irregularidades na Saúde, o
que era evidentes durante o governo Bacchin (PT), sendo alvos de constantes
denuncias ao MP e inúmeras reportagens nos Jornais da Região Metropolitana de
Campinas “RMC”.
O que mais nos deixa chocado é que só agora os vereadores
estão fazendo isso, tampando o sol com a peneira, ou fazendo de conta que estão
preocupados com a cidade, mas na época em que a saúde de Sumaré era alvo de
constantes denuncias nada foi feito.
O que resta saber é se estão procurando indícios de irregularidades na gestão
passada, e que tem prejudicado a atual gestão, ou se o alvo é a atual administração que
tem pouco mais de 9 meses no comando da cidade.
Já que na gestão Bacchin (PT) foram contra a abertura de
CPI os vereadores Welington da Farmácia (PDT) e Dito Lustosa (PCdoB), hoje
participantes desta “CPI"
Os demais participantes não eram vereadores
Os demais participantes não eram vereadores
Estamos de Olho
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