Novo record na arrecadação para o mês de Agosto quase 4 bilhões
O governo federal arrecadou
R$ 83,956 bilhões em impostos e contribuições em agosto, recorde para o
período. O resultado representa crescimento real de 2,68% em relação ao
mesmo período de 2012, descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela Receita Federal.
Ainda segundo a Receita, nos oito primeiros meses do anos o governo
deixou de arrecadar R$ 51 bilhões devido aos cortes de tributos
oferecidos para tentar incentivar a economia.
No acumulado do ano, a arrecadação federal somou R$ 722,234 bilhões,
alta de 0,79% na comparação com o mesmo período do ano passado, também
descontado o IPCA.
Em termos nominais (sem descontar a inflação), a arrecadação aumentou
R$ 48,658 bilhões de janeiro a agosto deste ano em relação ao ano
passado.
Destaques
Em relação a agosto do ano passado, o destaque foi o crescimento de
10,33% no recolhimento do Imposto de Importação, favorecido pelo aumento
na taxa média de câmbio e pelo aumento no valor em dólar das importações.
A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) teve alta real de
9,05% no mês passado em comparação a agosto de 2012. O Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) de carros teve alta real de 65% devido
ao aumento gradual do tributo, após desconto dado pelo governo.
Os demais tributos federais apresentaram desempenho fraco. O IPI total,
o IOF, a Cide-Combustíveis e o Cofins tiveram resultados negativos ante
agosto passado.
Cortes de tributos tiram R$ 51 bi da arrecadação no ano
O governo deixou de arrecadar R$ 51,050 bilhões nominais no acumulado
de 2013 até agosto por conta de corte de tributos. No mesmo período de
2012, quando menos cortes estavam em vigor, essa quantia foi de R$
29,712 bilhões.
O maior impacto neste ano é do corte de tributos sobre a folha
salarial, que representou R$ 9,756 bilhões a menos nos cofres do
governo. Em seguida vem as diversas reduções no Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), com R$ 7,520 bilhões em abatimentos na
arrecadação, e a Cide-Combustível, com R$ 7,5 bilhões.
A redução de tributos incidentes em produtos da cesta básica, por sua
vez, diminuiu em R$ 3,879 bilhões a arrecadação do governo entre janeiro
e agosto de 2013.
A Receita Federal também discriminou os impactos da redução do Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF) Crédito Pessoa Física (menos R$ 2,396
bilhões na arrecadação) e da tributação sobre e Participação nos Lucros e
Resultados (PLR), que fez com que R$ 1,135 bilhão deixasse de ser
arrecadado.
Outras reduções de tributos não especificadas responderam por uma
diminuição de R$ 18,864 bilhões na arrecadação do governo em 2013.
Dinheiro do pré-sal vai compensar corte de impostos, diz ministro
As receitas do pré-sal compensarão a queda no ritmo de arrecadação de impostos, disse, em julho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, o leilão do campo de Libra, o primeiro da camada pré-sal,
renderá R$ 7,4 bilhões a mais que o previsto no início do ano.
Vamos ver se aplicam direito este suado dinheiro do povo...
Estamos de Olho
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